quinta-feira, 26 de abril de 2012

Rede Globo e a Comunidade GLBT

Vamos ser sinceros, a Rede Globo terá um conflito eterno com a comunidade GLBT na hora de difundir em sua programação relações homoafetivas.
A emissora generaliza o tema e o trata com tamanha obrigação que acaba não transmitindo com a naturalidade que deveria.

Um exemplo de generalização são os gays retratados nas telenovelas. Posso citar um personagem recente: o Crô, de Fina Estampa.


O público alvo das novelas são geralmente famílias, na grande maioria bem tradicionais, que quando se deparam com um personagem "Crô", automaticamente mentalizam que se um dos seus filhos for gay, ele vai se tornar um Crô da vida.

Basicamente pra Rede Globo se você é gay você quer ser uma mulher, e se você é lésbica você quer ser um homem.

Se a intenção era amenizar o preconceito, a emissora está fazendo isso errado.

Logicamente existem algumas exceções, que infelizmente podemos contar usando os dedos de uma única mão.





Há um quadro no Vídeo Show que se chama "Como Não Amar", e uma vez a convidada foi a Alinne Moraes.


Foram citados todos os seus pares românticos, menos o de Mulheres Apaixonadas, que por sinal foi a novela em que a atriz interpretou um personagem homossexual.

A emissora deixa bem claro que não tem a menor intenção de atingir o público GLBT com sua programação.


E a eterna discussão sobre o beijo gay?
Particularmente acredito que não irá acontecer. Não nesse século.
É muita hipocrisia uma emissora mostrar um gay apanhando até a morte e não mostrar uma relação afetiva entre casais homossexuais.

Querem combater o preconceito como?
O que a gente assiste está muito longe de ser igualdade.

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